Peter Bampton (trad. e adapt. pm)
A meditação é em si mesma a postura da liberdade. Meditar implica uma atitude de abertura, recetividade e rendição para com tudo o que surge na consciência a cada momento. Cultivando paciência infinita a meditação ensina-nos a não resistir, a não rejeitar e a não cairmos no fascínio do conteúdo das nossas mentes. Desta forma, a prática regular de meditação permite que seja criado espaço relativamente ao contínuo ruído que toca incessantemente como pano de fundo da nossa experiência, sob forma de pensamentos, sensações, sentimentos e emoções.
Porque é que esta prática tem sido ensinada e praticada pela maioria das religiões, sendo em si mesma a fundação das mais variadas escolas de pensamento e tradições espirituais ao longo da história? Porque é que nos sentimos atraídos e compelidos a parar, a estarmos quietos, sem fazermos rigorosamente nada durante períodos consideráveis de tempo? Algo que acontece de uma forma espontânea e natural e que é uma das maiores dádivas inerentes ao processo que envolve a meditação, é o reconhecimento de que eu não sou o conteúdo da minha mente; por outras palavras, eu não sou a totalidade das minhas experiências, eu não sou a minha história.
Este entendimento é em si mesmo a razão libertadora que motiva e inspira a continuidade e aprofundamento da prática ao longo do tempo, pois se eu não sou os meus pensamentos, as minhas emoções e a minha história, então, Quem Sou Eu? Esta é a pergunta que nos guia e que opera como um leme que nos orienta na contínua redescoberta do que somos – Presença, Consciência, Liberdade, Amor, Felicidade; Puro Potencial!
Neste processo de reconhecimento do que somos, entendemos com humildade que a meditação não é algo que eu possa fazer; na verdade tudo o que posso fazer é criar condições para que a meditação ocorra, pois ela é a nossa verdadeira natureza e conduz-nos ao contacto direto com a simplicidade do nosso Ser.
Meditar em grupo é uma oportunidade de entrar num espaço de comunhão sagrado com outras pessoas, fortalecendo e inspirando a disciplina necessária para a prática individual da meditação.
Este entendimento é em si mesmo a razão libertadora que motiva e inspira a continuidade e aprofundamento da prática ao longo do tempo, pois se eu não sou os meus pensamentos, as minhas emoções e a minha história, então, Quem Sou Eu? Esta é a pergunta que nos guia e que opera como um leme que nos orienta na contínua redescoberta do que somos – Presença, Consciência, Liberdade, Amor, Felicidade; Puro Potencial!
Neste processo de reconhecimento do que somos, entendemos com humildade que a meditação não é algo que eu possa fazer; na verdade tudo o que posso fazer é criar condições para que a meditação ocorra, pois ela é a nossa verdadeira natureza e conduz-nos ao contacto direto com a simplicidade do nosso Ser.
Meditar em grupo é uma oportunidade de entrar num espaço de comunhão sagrado com outras pessoas, fortalecendo e inspirando a disciplina necessária para a prática individual da meditação.